quarta-feira, 5 de junho de 2013

Agenda 21 para o 3º ano do CMLEM



O que é Agenda 21?
Realizada em junho de 1992, a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (também conhecida como Cúpula da Terra, Eco 92 ou Rio 92), reuniu 178 chefes de Estado e um de seus principais resultados foi a Agenda 21. Essa é a mais ambiciosa e completa tentativa de especificar quais ações são necessárias, em nível global, para conciliar o desenvolvimento do planeta com as preocupações ambientais e promover a construção de sociedades sustentáveis.
Trata-se, em resumo, de um guia capaz de unir métodos de proteção da natureza, eficiência econômica e justiça social. A Agenda 21 prevê ações concretas que devem ser empreendidas pelos governos e pela sociedade civil, nas esferas internacional, nacional e local. Além de especificar metas, o documento descreve como essas devem ser atingidas, ressaltando princípios básicos como: participação de todos os grupos, informação e transparência.
Agenda 21 no Brasil
O processo de elaboração da Agenda 21 Brasileira aconteceu entre 1996 e 2002 e foi coordenado pela Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável (CPDS). Durante o período, cerca de 40 mil pessoas em todo o país foram ouvidas com o intuito de aprimorar a cidadania ativa e fortalecer a democracia participativa. No ano seguinte ao seu término, o documento entrou na fase de implantação e foi estabelecido como parte integrante do Programa do Plano Plurianual, o que lhe garante mais força política e institucional.
Agenda 21 Local
Mais de dois terços das declarações da Agenda 21, que foram adotadas pelos governos nacionais, não podem ser cumpridos sem a cooperação e o compromisso dos governos locais. A ideia da estratégia de Agenda 21 Local - um documento que estabeleça a visão de uma comunidade para um futuro desejável, ambiental e socialmente sustentável, e as ações que devem ser realizadas para se chegar a ele - vem do capítulo 28 da Agenda 21, que propõe o fortalecimento dos governos locais e seu envolvimento nesse esforço, através de parcerias entre autoridades e outros setores.
Hoje, a premissa adotada é a de que um determinado território que tenha dimensões macro (estados) ou micro (municípios e/ou empresas) possua o direito legítimo de desenvolver as bases para a Agenda 21 Local, buscando o equilíbrio entre os pilares da sociedade a partir de um Plano Local de Desenvolvimento Sustentável (PLDS). A participação e cooperação de representantes de todos os setores é um fator determinante na realização da Agenda 21.

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